Morrer para viver
É preciso morrer algumas vezes antes de atingir a plenitude. E não me refiro à morte literal, me refiro às pequenas mortes diárias, às pequenas derrotas. O amor que não foi eterno; o emprego tão sonhado que não se concretizou como o emprego dos sonhos; às amizades que receberam toda fidelidade e em troco deixaram apenas a amargura e a ingratidão; aos pensamentos de inveja que recebemos ao longo da caminhada (…)
É preciso morrer algumas vezes antes de entender que a vida nem sempre será um mar de rosas, é preciso morrer para aprender que na maioria das vezes as coisas não vão acontecer como planejamos e sim da forma que devem acontecer. Depois de algumas mortes, nós descobrimos que as mortes passadas não eram mortes, mas sim aprendizados.
Aprendemos que não adianta ir contra a força do universo; aprendemos que o universo é mais forte do que todos nós juntos e nós só recebemos aquilo que emanamos a ele. Não me refiro à lei do retorno, mas sim à lei correta que as coisas devem seguir.
Nos resta entender que a nossa reação perante a essas pequenas mortes será de acordo com os sentimentos que carregamos dentro de nós. É necessária uma limpeza, deixar de lado sentimentos de baixa energia e deixar os bons sentimentos prevalecerem.
Assim, as pequenas mortes não serão mais mortes; serão meros momentos que precisamos enfrentar para evoluir. E quem somos perante isso é o que muda tudo. Que aprendamos aceitar a lei do universo! Ela não erra, não engana; ela age da maneira como tudo deve ser.
*Me chamo @beatrizcribeiro_, tenho 23 anos e sou Bacharel em Direito pela Universidade de Ribeirão Preto. Faço das palavras o meu refúgio quando as emoções se tornam incompreensíveis. Atualmente compartilho um pouco dos meus textos pelo @deliriosdocotidiano_.