Sou inteira demais para viver de metades
Se tem uma coisa que eu prezo nesta vida é a liberdade de ser quem eu sou.
Sinceramente, não sei fazer tipo. Nem quero. Acho até que, ainda que tentasse, não daria certo, porque meus olhos falam.
Ano passado, até meio que por conta disso, precisei aprender a deixar ir, não somente coisas, mas também pessoas. Escolhas…
Definitivamente, não vou agredir o que me é sagrado, nem a minha espontaneidade e, muito menos, o meu coração.
Sou inteira demais para viver de metades, de meio-termo ou em cima do muro. Inteira demais para ser o que o outro quer que eu seja. Inteira demais para perder minha essência.
Quase sempre me esforço para agradar, mas quase sempre me canso de gente inflexível e, quando me vejo muito entristecida, já era!
Se a minha vibe muda, minha energia diminui e percebo que estou começando a me agredir, decido que não vou permanecer assim. Não rola. Não deixo mais. Não deixo mesmo.
Gosto muito de mim! Ponto.
É óbvio que o desapego é um exercício difícil, mas, muitas vezes, necessário. O ego, a vaidade, a necessidade de lidar com a rejeição e/ou com o sentimento de culpa podem destabilizar qualquer um, já que somos todos humanos, mas, para mim, a paz NÃO tem preço.
E eu sou da paz. Do amor próprio. Da liberdade. Da saúde mental. Dizem por aí que sou pisciana. Desapegada. E, sim, já aprendi que não devo ficar onde não me cabe.
Por isso, sigo. Sem culpa. Fazendo o meu melhor. Rumo ao que está por vir. Com fé. Em Deus. Em mim. Na vida.
*Meu nome é @ticisalles, do @textoesdatici, servidora pública apaixonada pela escrita. Uma mulher em construção, sempre em busca da minha melhor versão!
