P-R-E-G-U-I-Ç-A

*Carla Caroline

Sou dorminhoca e a preguiça faz parte do meu cotidiano. Passar o dia deitada é um dos meus hobbies e não me incomoda alternar horas entre a cama e o sofá.

Gosto daquela preguicinha boa, tipo a retratada na imagem. Me jogar em qualquer canto, pode ser uma rede ou uma cadeira após o café da manhã ou qualquer outra refeição e ficar ali. Sem fazer absolutamente nada.

Mas há outras coisas que me causam certo “bode”. Na lista, estão assuntos espinhosos, cobranças relacionadas a coisas boas, amizades unilaterais. Doce ruim, comida cara e insossa, vinho com “sabor de açúcar” e gente mais chata do que eu (e olha que sou quase insuportável) também me causam muita “P-R-E-G-U-I-Ç-A”. Assim, soletrado, para mostrar o quanto reviro os olhos.

Neto, meu companheiro, costuma dizer que sinto “preguiça” das pessoas. Em alguns casos, confesso, ele está corretíssimo! Quando chego em tal estágio, além de sarcástica, me torno monossilábica. A intenção: afastar o ser.

Agora, conte aí: quais situações te causam “preguiça”?

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