Esperança vem do verbo esperar? Ouça o Podcast do Vida de Adulto

Ilustração de Elízeo Hamu é sobre esperança
Ilustração: Elízeo Hamu

Esperar de esperança não é fazer nada. Faz diferença como espero. Esperar de esperança exige confiança, coragem e amor para combater a dúvida, o medo e o ódio. 

São antídotos para não desesperançar, para não desesperar o tempo das coisas. Porque esperança fala não só de futuro. Mas de futuro melhor. 
Então talvez esperança não seja apenas esperar que as coisas melhorem por si só.

– Eu espero, espero, espero… Espero até que canso. 

Essa esperança anda meio perdida e já disseram lá atrás que não devemos perder a esperança. Esperar de esperança exige presença ativa do sujeito. A esperança só sobrevive se for regada com muita perseverança porque ela é flor frágil que morre logo se não for cuidada. E esperança deve ser sempre a última que morre. 

Então talvez a esperança de que precisamos neste momento não venha do verbo esperar. Mas do esperançar. Esperançar espera ação. Ação pensada que passa pelo coração. E o que passa pelo coração não tem como se perder. A esperança não está perdida porque há um caminho por onde buscá-la. 

Esperança

Este episódio do podcast do Vida de Adulto traz a esperança para o centro da conversa. Com produção e apresentação de Renata Varandas e Mariana Londres  e textos comentados de @lucienecruz@julianagribeiro.jornalista@jaquelinefonseca@lenobre e @fabi_de_carvalho_

A terceira temporada do podcast do Vida de Adulto tem como base os textos do e-book: “Afetos em quarentena – escrita curativa em tempos de pandemia“. 

Já conhece o Podcast do Vida de Adulto? Escute aqui.

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